Coordenadora do Iacas é destaque em vídeo de Luciano Huck

MANAUS – O apresentador de televisão Luciano Huck usou suas redes sociais para falar da exploração sexual no país após a situação na ilha de Marajó voltar a ser destaque na última semana. Em vídeo Luciano fala de Amanda Ferreira, fundadora e coordenadora do Iacas, e diz o quanto ficou impressionado com a historia de vida e de luta dela pela garantia e proteção dos direitos das crianças e adolescentes do Amazonas.

“ Em 2018 eu conheci a Amanda. Ela tem um trabalho super importante contra a exploração sexual infantil. Eu conheci ela no especial inspiração e depois eu fui à Manaus para entender de perto a realidade daquilo que ela enfrenta e a partir daquele dia essa bandeira passou a ser também a minha. Para expor esse problema eu participei de um documentário chamado ‘Um crime entre nós’ que conta a historia da Amanda e de várias outras pessoas que tiveram suas vidas marcadas pela exploração sexual infantil”, disse Huck.

No conteúdo publicado na última quinta-feira, 22, e que soma cerca de 10 milhões de visualizações, o apresentador afirma que esse problema precisa ser exposto para todo o país.

“Eu me deparei com um problema que eu achava que não tinha solução mas depois eu parei, pensei e refleti e vi que o problema tem solução sim. A solução é escancarar para todo o mundo que o problema existe, como ele opera, quais são suas terríveis consequências que é a exploração sexual”, disse Huck.

Confira vídeo de Luciano Huck AQUI.

Para Amanda Ferreira é de extrema importância que pessoas públicas e de grande alcance como Luciano Huck ajudem na divulgação para o combate da exploração sexual infantil e lutar pela solução da problemática.

“Quando o Luciano puxa um assunto desses nas suas redes sociais ou no seu programa ele alcança pessoas que não chegamos apesar de toda a nossa campanha que é enorme. Levar para a mídia a pauta do combate à exploração sexual no Brasil tem um efeito grandioso. Então esse compromisso do Luciano de fazer a parte dele como comunicador e cidadão, que é chegar em todas as classes sociais, de pessoas com vulnerabilidade total até às que podem ajudar é muito importante. Ele tem contribuído imensamente com a questão do combate à exploração sexual”, afirmou Amanda.

Amanda aproveitou a oportunidade do debate sobre a exploração sexual para enfatizar que esse crime ultrapassa as barreiras do Marajó, e que é preciso haver políticas públicas para estes lugares. Em vídeo publicado nas redes sociais do Iacas, a coordenadora reafirma que este é um problema em todo o Brasil.

Veja as falas de Amanda AQUI.

 

Texto: Andreza Maria Cunha